5 milhões de eleitores realizam a biometria no Paraná
5 milhões de eleitores realizam a biometria no Paraná
A Justiça Eleitoral do Paraná atingiu, nesta quinta-feira (15), a marca de 5 milhões de eleitores recadastrados biometricamente, o que equivale a 63,43% de um universo de 8 milhões de eleitores no estado. Este percentual se mostra relevante diante da comparação com outras unidades da Federação, uma vez que apenas São Paulo possui mais eleitores revisados biometricamente. Depois do Paraná, segue o estado de Pernambuco, com 3.900.310 (59,97%). O Rio Grande do Sul aparece em quarto lugar com 3.581.304 (43,06%). A implantação do sistema de reconhecimento biométrico por meio das impressões digitais do eleitor iniciou-se no Brasil em 2008 e, no Paraná, em 2009, no município de Balsa Nova. Curitiba foi a segunda cidade do estado a implantar a biometria, com quase um milhão e trezentos mil eleitores recadastrados entre 2011 e 2012. Dentre outras vantagens, como o aumento da segurança no processo de identificação do eleitor, a biometria auxilia na detecção de duplicidade no cadastro eleitoral. Neste contexto, mais que um compromisso institucional, este expressivo número alcançado revela o comprometimento e competência de todos os servidores envolvidos, em especial, aos lotados nas 206 Zonas Eleitorais do estado. A Justiça Eleitoral do Paraná reconhece, assim, a dedicação e eficiência com que os servidores desempenham suas funções, muitas vezes em detrimento de seus interesses particulares, cujo objetivo é dar efetividade à missão do TRE que é a garantia da legitimidade do processo eleitoral. Desta forma, quem ganha é o eleitor e toda a sociedade, sobretudo, na atual conjuntura de crise ética, moral e política por que passa o Brasil. Nesse sentido, quando parte desta sociedade se pergunta sobre a utilidade e necessidade da Justiça Eleitoral, os muitos cidadãos que ainda acreditam em um país melhor, podem responder: para dar efetividade ao termo cidadania e democracia inserida na nossa combalida Constituição Federal.
Por Emmanuel André Maier e Rubiane Barros Barbosa Kreuz
Imagem por Vilmar Chequeleiro – Assistência de Produção Audiovisual