Desembargador Xisto: em busca do bem comum

Confira entrevista realizada com o presidente do TJ-PR por ocasião da concessão da Medalha do Mérito Eleitoral das Araucárias

Desembargador Xisto: em busca do bem comum

Na próxima quinta-feira (06), o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) concede a mais alta honraria da Justiça Eleitoral, a Comenda do Mérito Eleitoral das Araucárias, ao presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira.

O desembargador foi corregedor e vice-presidente do TRE-PR, em 2016, e presidente, em 2017. Graças a sua articulação política, a Justiça Eleitoral do Paraná manteve a capilaridade diante do rezoneamento encampado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O magistrado ainda foi responsável pelo início da construção da usina fotovoltaica, que será inaugurada neste mês de junho em Paranavaí.

No entanto, a principal lembrança que o desembargador deixou entre autoridades, servidores e colaboradores que com ele conviveram na Justiça Eleitoral foi a simplicidade, a espontaneidade e a benevolência, características que ele também demonstra na entrevista a seguir, concedida em seu gabinete no TJ-PR:

 

Confira a entrevista completa no canal da Justiça Eleitoral no YouTube

 

O que motiva o desembargador Xisto a alcançar seus objetivos?

Minha motivação é sempre fazer o bem comum, para todos os membros da sociedade. Nunca planejei chegar onde estou, as coisas foram acontecendo naturalmente. Sempre tive muita responsabilidade em tudo que fiz. Tenho pautado minha carreira na responsabilidade social.

 

Por que o senhor quis entrar na Magistratura?

Eu não planejei ser um profissional do Direito. Nunca sonhei em fazer Engenharia, Medicina. Na minha origem humilde, a faculdade de Direito era a única possível, pois me permitia estudar à noite e trabalhar de manhã. Era o que permitiam as condições financeiras da minha família à época. Uma vez no Direito, acabei me apaixonando pela Magistratura. Decidi prestar concurso e, graças a Deus, estou aqui hoje.

 

O senhor é um homem emotivo. Nunca se preocupou em esconder suas emoções?

Eu não consigo me segurar. Sou emotivo com meus amigos, na minha profissão. Acho que a emoção é importante, um juiz tem que ter emoção. O juiz que não age com o coração não é juiz.

 

Que aprendizado o senhor trouxe dos anos à frente do TRE-PR?

Foram dois anos muito importantes na minha vida, em que fiz grandes amigos. E na minha vida profissional aprendi muito no Eleitoral, que é um tribunal de excelência, em que todos os servidores são muito dedicados, imbuídos de fazer o melhor. O Eleitoral é uma justiça célere, rápida e respeitada pela população. Muitas situações do Eleitoral eu procuro trazer para a Justiça Comum. Não só na parte de gerir o poder, mas também na parte jurisdicional, na administração do tribunal.

 

O senhor assumiu o TJ-PR com uma série de desafios. Que balanço o senhor faz desses quatro meses de gestão?

Estamos trabalhando bastante, solucionando problemas que surgiram agora nessa gestão, como a equalização da força de trabalho, distribuir de forma mais equânime o serviço nas varas, situações que não existem na Justiça Federal, na Eleitoral e nem na do Trabalho, só na estadual. Também estamos tentando deixar o Judiciário mais transparente, com mais credibilidade perante a população.

 

O senhor é conhecido como um ótimo comunicador. Há alguma diferença entre a figura pública e o indivíduo?

Eu continuo como sempre fui, desde a época de estudante, e assim procurarei ser ao longo da minha carreira, não sei o que vem pela frente. Procuro ser uma pessoa transparente. Mesmo como presidente do tribunal, continuo pautando a minha vida da mesma forma. Gosto de ser carinhoso com as pessoas, de me comunicar com as pessoas, de abraçar, beijar, esse é o meu jeito. Não vou mudar isso porque sou magistrado e estou exercendo temporariamente um cargo de relevância no Judiciário.

 

Qual é o papel da família em sua vida?

A família é um porto seguro, é a célula-mãe da sociedade, como já diziam os romanos. Conto com a compreensão da família porque a Magistratura toma muito tempo, agora nessa condição (de presidente) mais ainda. Procuro fazer com que eles compreendam que essa talvez seja uma missão que eu tenho que enfrentar. E eu vou enfrentá-la da melhor maneira possível.

 

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