Auditorias atestam a segurança do voto

No sábado anterior às eleições, doze urnas serão escolhidas por sorteio para as auditorias de Verificação da Autenticidade e Integridade dos Sistemas e de Funcionamento das Urnas Eletrônicas

Auditorias atestam a segurança do voto

Para garantir a segurança do voto nas Eleições 2018, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) auditará 12 urnas eletrônicas nos dias de pleito. As urnas serão escolhidas por meio de sorteio, no sábado anterior à votação em 1º e 2º turno (se houver). Haverá dois tipos de auditoria: Verificação da Autenticidade e Integridade dos Sistemas, que acontece pela primeira vez em uma eleição, e Funcionamento das Urnas Eletrônicas, ambasdisciplinadasnaResolução Nº 23.550/2017. Os trabalhos podem ser acompanhados por fiscais de partidos políticos, coligações, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e por entidades representativas da sociedade.

A Auditoria deVerificação da Autenticidade e Integridade dos Sistemas será realizada nos próprios locais de votação de oito seções eleitorais, em momento anterior à emissão da zerésima (relatório expedido pela urna que comprova que não há votos registrados antes do início da votação).

Essas urnas passarão por uma verificação das assinaturas e dos resumos digitais realizada por um programa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O relatório de resumos digitais poderá ser impresso em até 3 (três) vias, mantendo-se, obrigatoriamente, uma cópia para compor a ata da auditoria e colocando-se as demais à disposição dos fiscais dos partidos políticos e dos representantes da OAB e do Ministério Público para conferência dos resumos digitais com aqueles publicados no site do TSE.

Já a Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas testará o funcionamento de quatro urnas eletrônicas, sendo uma delas obrigatoriamente da capital, sob condições normais de uso. Uma empresa de auditoria privada e o Tribunal de Contas da União (TCU) acompanharão a atividade, que acontecerá no Fórum Eleitoral de Curitiba nos mesmos dias e horários da eleição oficial, no domingo.

As urnas do interior que porventura forem sorteadas serão transportadas ainda no sábado para Curitiba com a ajuda de um avião cedido pela Casa Militar. Além disso, equipes de apoio formadas por servidores do TRE-PR ficarão de prontidão em cidades-chave (Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Guarapuava) para auxiliar no transporte terrestre quando assim exigir a celeridade da operação. As urnas retiradas para a auditoria serão substituídas por outras de contingência.

Enquanto isso, no Fórum Eleitoral de Curitiba, ainda no sábado que antecede o pleito, estudantes de Direito registrarão, para cada seção a ser auditada, os votos para os mesmos candidatos que concorrem às eleições. Os votos, que devem ser diversificados e incluir brancos e nulos, são inseridos em urnas de lona.

Estas urnas recebem um lacre, assinado pelas autoridades eleitorais e pelos auditores, que será rompido no dia seguinte, quando iniciar a votação. Tanto as urnas de lona com os votos fictícios quanto as urnas eletrônicas que serão auditadas passam a noite de sábado para domingo sob a supervisão da Polícia Federal.

Uma equipe formada exclusivamente por servidores da Justiça Eleitoral lançará, no domingo de eleição, os votos registrados nas cédulas de papel. As cédulas ilegíveis serão descartadas pelos auditores. O caderno de votação usado na simulação, com a relação dos eleitores, é o mesmo das seções originais de cada urna. A votação deve atingir entre 75% e 82% de comparecimento, a média registrada nas seções eleitorais. Cada voto digitado é lido em voz alta pelo servidor. Todo o trabalho é gravado por cinco câmeras de vídeo – uma para cada seção e uma com visão geral das atividades.

As cédulas com os votos válidos são etiquetadas em ordem sequencial e registradas em um sistema auxiliar da auditoria. Ao final dos trabalhos, os resultados obtidos por esse sistema devem ser os mesmos dos boletins emitidos pelas urnas. Desde que essa auditoria foi realizada pela primeira vez, nas eleições municipais de 2000, o TRE-PR nunca registrou divergências.

Os trabalhos são coordenados pela Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica, composta, como presidente, pela dra. Mayra Rocco Stainsack, juíza da 177ª Zona Eleitoral de Curitiba; como suplente, dr. Lourenço Cristovão Chemim, juiz da 1ª Zona Eleitoral; e, como membros, os servidores Domício Prates Ribeiro Filho, Fabio Henrique da Silva Skonieczny, Mauricéia Moro Besbati, Sandra Mara Kovalski dos Santos, Diogo Sguissardi Margarida e Sandra Soto Rodriguez. Pela Procuradoria Regional Eleitoral, participam o procurador regional eleitoral, dr. Adriano Barros Fernandes, e, como substituta, a dra. Andrea Vercesi Beraldi, promotora eleitoral junto à 177ª Zona Eleitoral.

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