Expansão da biometria no Paraná - Fase 2 (2015 e 2016)

A capital e os dois maiores municípios do interior do Paraná já contavam com a biometria. Agora o desafio era ampliar ainda mais a revisão biométrica no Estado

Banner de fundo bege claro, escrito: Memórias Eleitorais

No início de 2015, o Paraná contava com 25% de seu eleitorado distribuído por 24 das 206 zonas eleitorais e apenas dez do 399 municípios do Estado. A expansão da biometria, a chamada “Fase 2” era bastante ambiciosa e tinha por meta ultrapassar a marca de 50% do eleitorado paranaense revisado biometricamente e levar o sistema de identificação eleitoral através das digitais a 60 novos municípios.

Na verdade, essa nova etapa da biometria começou no final de outubro de 2014, quando a Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) aprovou por unanimidade a Resolução 692/2014, que disciplinava os procedimentos para a realização de revisão do eleitorado e dos serviços ordinários de atendimento, mediante a incorporação de dados biométricos das eleitoras e eleitores nos municípios do Estado. O relator dessa Resolução foi o desembargador Jucimar Novochadlo, então corregedor e vice-presidente do TRE-PR. Pouco mais de três meses depois, ele assumiria a presidência e executaria o projeto de expansão.

Pessoas sendo atendidas para realização do cadastro biométrico

No dia 10 de fevereiro de 2015 o plano de expansão da biometria no Paraná foi definido. Segundo determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quase três de milhões de eleitores do Estado passariam por revisão biométrica ao longo do ano. O novo sistema seria implantado em todas as zonas eleitorais com mais de 50 mil títulos cadastrados e seria dividido, inicialmente, em duas etapas: a primeira a partir de maio e a segunda a partir de outubro. Ambas com duração de quatro meses.

O cronograma de revisão estabeleceu os seguintes municípios para a primeira etapa do processo: Almirante Tamandaré, Campo Magro, Apucarana, Cambira, Nova Itacolomi, Barracão, Bom Jesus do Sul, Salgado Filho, Bocaiúva do Sul, Adrianópolis, Tunas do Paraná, Cambé, Campina Grande do Sul, Quatro Barras, Cascavel, Lindoeste, Santa Tereza do Oeste, Colombo, Guarapuava, Campina do Simão, Candói, Foz do Jordão, Turvo, Paranaguá, Pinhais, Piraquara, Ponta Grossa, Porecatu, Florestópolis, Miraselva, Prado Ferreira, Rio Branco do Sul, Itaperuçu, Toledo, Ouro Verde do Oeste e São Pedro do Iguaçu.

Pessoas aguardando atendimento de funcionários da Justiça Eleitoral para cadastro biométrico

A segunda etapa abrangeria os municípios de Araucária, Campo Mourão, Farol, Luiziana, Janiópolis, Fazenda Rio Grande, Agudos do Sul, Mandirituba, Foz do Iguaçu, Santa Terezinha do Iguaçu, Lapa, Contenda, São José dos Pinhais, Tijucas do Sul, Coronel Vivida, Honório Serpa, Guaraniaçu, Diamante do Sul, Campo Bonito, Campina da Lagoa, Altamira do Paraná, Nova Cantu, União da Vitória, Paula Freitas, Bituruna, Cruz Machado, General Carneiro e Porto Vitória.

Havia uma preocupação especial com dois municípios: Ponta Grossa e Cascavel. É sabido que toda revisão eleitoral resulta na diminuição do eleitorado e ambas possuíam pouco mais de 200 mil eleitoras e eleitores. Caso houvesse uma redução que deixasse um desses municípios com um eleitorado inferior a 200 mil, o direito a realizar eleição de segundo turno para prefeito seria perdido.

Felizmente, isso não ocorreu. Mas foi dramático em Cascavel. A revisão terminaria lá no dia 29 de janeiro de 2016, uma sexta-feira. No entanto, os números apontavam menos de 198 mil títulos revisados. O desembargador Jucimar Novochadlo prorrogou o prazo até o dia seguinte, sábado, e atendeu mais 2.444 pessoas. Com isso, fechou o eleitorado em exatos 200.183 e manteve o segundo turno.

Em números absolutos, o TRE-PR terminou o ano de 2015 em primeiro lugar nacional no processo de revisão biométrica. O número de municípios subiu de 24 para 88 e o percentual do eleitorado atingiu a marca de 54%. Faltava agora pouco menos da metade do total e novos obstáculos a serem superados. Só não faltavam experiência, união e força de vontade.

Leia mais:

05.04 - Especial Memórias Eleitorais: O desafio da biometria em Curitiba – parte 1
12.04 -
Memórias Eleitorais: O desafio da biometria em Curitiba – parte 2
19.04 -
Memórias Eleitorais: O desafio da biometria em Curitiba – parte 3
26.04 -
Memórias Eleitorais: O desafio da biometria em Curitiba – final
03.05 - Memórias Eleitorais: expansão da biometria no Paraná – Fase 1 (2013 e 2014)


Texto: Marden Machado
Revisão: Melissa Medroni
Banner: Victor Borges Machado
Fotos: Acervo pessoal
Tratamento de imagem: Everton Bahl Grabski
Coordenação: Rubiane Barros Barbosa Kreuz
CCS/TRE-PR


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