Audiência exalta legitimidade das urnas no PR

Comunidade jurídica, eleitores e advogado do partido que protocolou requerimento de auditoria atestaram o resultado do procedimento

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O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) realizou, nesta quarta-feira (24), no seu auditório, audiência pública sobre a segurança votação eletrônica. O evento, presidido pelo desembargador Luiz Taro Oyama, prestou esclarecimentos e também ouviu a população e a comunidade jurídica a respeito do resultado da auditoria realizada no último dia 19, no Fórum Eleitoral de Curitiba. A perícia, que atendeu a requerimento do Partido Social Liberal (PSL), não encontrou nenhum indício de fraude nas oito urnas verificadas. Para ler a matéria completa sobre a auditoria, clique aqui.

“Os peritos e técnicos da Justiça Eleitoral formularam um plano de trabalho que foi fidedignamente cumprido. Ressalto que, desde o início, foram deferidos absolutamente todos os pleitos que fizemos, especialmente com relação à submissão à corte superior do pedido de acesso ao código-fonte das urnas. Reconhecemos com toda transparência que no processo de auditagem não se verificou nenhum dos problemas apontados pelos eleitores”, afirmou o advogado do PSL, Gustavo Kfouri.

“O sistema eletrônico de votação já foi submetido às mais diversas auditorias, sendo que a própria legislação e a Justiça Eleitoral garantem a transparência do processo através dos procedimentos cumpridos a nova cada eleição. Somos todos unânimes em afirmar que a votação eletrônica é segura”, reconheceu o presidente do Instituto Paranaense de Direito Eleitoral (IPRADE), Orlando Moisés Fischer Pessuti.

O vice-presidente do TRE-PR e corregedor regional eleitoral, desembargador Gilberto Ferreira, destacou que o pedido formulado pelo PSL foi muito oportuno por abrir as portas da Justiça Eleitoral à população para que não houvesse mais dúvidas com relação à segurança do voto eletrônico.

“O princípio da confiança deve prevalecer com relação às instituições públicas. As pessoas cometem crimes, não as instituições, que são os alicerces em um país democrático”, disse. Segundo o corregedor, falhas nas urnas aconteceram no Brasil todo e no Paraná também, mas absolutamente todos os votos dos eleitores foram computados. O desembargador lembrou ainda que, em caso de problemas no segundo turno, os eleitores devem comunicar os mesários para que sejam tomadas as medidas necessárias.

A procuradora regional eleitoral, doutora Eloisa Helena Machado, esclareceu que o papel do Ministério Público Eleitoral (MPE) é justamente reivindicar a maior transparência possível do processo de votação. E pontuou que, até o momento, a Justiça Eleitoral tem respondido às denúncias de maneira satisfatória, como no caso de um vídeo que levantou dúvidas sobre a legitimidade do trabalho da Justiça Eleitoral.

A demonstração dos aspectos técnicos relacionados à votação eletrônica ficou ao encargo do secretário de Tecnologia da Informação do TRE-PR, Gilmar Fernandes de Deus, que dirimiu todas as dúvidas dos eleitores presentes.

Compareceram ao evento o presidente do TRE-PR, desembargador Luiz Taro Oyama; o vice-presidente e corregedor regional eleitoral, desembargador Gilberto Ferreira; o secretário de Tecnologia de Informação do TRE-PR, Gilmar Fernandes de Deus; o presidente do Instituto Democracia e Liberdade (IDL), Sr. Edson Jose Ramom; o vice-presidente do IDL, Sr. Paulo Wedderhoff; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Subseção de Santo Antônio da Platina, Sr. Pedro Pavoni Neto; o vice-presidente do Movimento Pró-Paraná, o Sr. Cleverson Marino Teixeira, representando o presidente Marcos Adamoski,; o presidente do Instituto Paranaense de Direito Eleitoral (IPRADE), o Sr. Orlando Moises Fischer Pessuti; o representante do Instituto dos Advogados do Paraná (IAP), o Sr. Helio Gomes Coelho Junior; a advogada Ana Cecília Parodi; a cidadã Marina de Souza; o advogado do Partido Social Liberal, Dr. Gustavo Kfouri; representantes de veículos de comunicação; e servidores do TRE-PR.

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