25 de maio: Dia Nacional da Adoção

Servidora do TRE-PR conta história da adoção dos filhos

Foto de uma mulher sorrindo e duas crianças em seu colo

Nesta terça-feira (25), é comemorado o Dia Nacional da Adoção. Instituída em 2002 pela Lei 10.447, a data busca alertar e conscientizar a população sobre a importância do processo de adoção e sobre a realidade das crianças que estão esperando por um lar.

Dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), indicam que mais de 30 mil crianças e adolescentes estão em situação de acolhimento em mais 4.533 unidades em todo o país. Desse total, 5.154 mil estão aptas a serem adotadas.

História de amor

A servidora do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) Andrea Silva Milanin, chefe da 28ª Zona Eleitoral de Apucarana, adotou Vitório e Gabriel em 2014.

A história da adoção começou em dezembro de 2013, quando Andrea e seu marido, após passarem anos na fila de espera, foram informados de que os irmãos estavam disponíveis para adoção na cidade de Maringá. “Desde o primeiro dia em que os vimos, já sabíamos que eles eram nossos”, conta Andrea.

O casal passou o mês de janeiro de 2014 viajando de Apucarana a Maringá para visitar as crianças no lar que os acolhia. “Levamos minha mãe, meu pai, minhas irmãs e cunhados, todos foram tendo contato com eles até que chegou o dia em que o juiz deu a guarda provisória dos dois”, conta. Quando surgiu a oportunidade, o casal prontamente entregou a documentação e, assim, conseguiu levar os meninos para casa.

"Pareceu a viagem mais longa que tínhamos feito, tamanha ansiedade em chegar a nossa casa, onde o quartinho dos dois já estava preparado para recebê-los”, conta a servidora. Quando acolhidos pela sua nova, e definitiva, família, Vitório tinha 2 anos e 8 meses, e Gabriel tinha 9 meses.

No início, a família passou por algumas dificuldades, pois o casal não tinha experiência cuidando de dois bebês, mas com ajuda e muito apoio dos familiares tudo se resolveu. “Os dois foram os primeiros netos, tanto na minha família, como na família do meu marido, imagine como foram mimados e ainda são”, conta a mãe.

A adaptação das crianças e dos pais adotivos foi melhorando com o passar do tempo e agora a família está completa, unida e feliz. Hoje, Vitório (com 11 anos) e Gabriel (de 9 anos) são tudo para Andrea, que não consegue imaginar a vida sem os meninos. “Ouvir deles ‘mãe, você é a melhor mãe do mundo’ não tem explicação, é puro amor”, conclui a servidora.

O processo de adoção

O juiz de direito substituto em 2º grau do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) e coordenador do Encontro Nacional de Preparação para Pretendentes à Adoção, doutor Sérgio Luiz Kreuz, explica que o processo de adoção tem o objetivo de assegurar o direito das crianças e adolescentes de viver em uma família. “A adoção, muito mais que um direito dos adultos, é um direito fundamental da criança e do adolescente”, ressalta.

O processo de adoção é realizado seguindo certos critérios: primeiramente as interessadas e interessados (família, casal ou pessoa) em adotar precisam procurar a Vara da Infância e Juventude da sua cidade, fazer um cadastro e entregar os documentos necessários para que o juiz responsável possa avaliar se as pessoas que se candidataram têm o que é necessário para receber uma criança ou adolescente.

Ainda nessa primeira parte do processo de adoção, as candidatas e candidatos passam por uma avaliação psicológica, realizada por uma equipe técnica formada por psicólogos e assistentes sociais, que devem avaliar a motivação dos interessados. Se os documentos forem aprovados, e a avaliação psicológica for positiva, a família passa por um processo de capacitação.

Após todas as etapas, o juiz responsável deve decidir se aquela família, casal ou pessoa tem ou não condições de adotar uma criança ou adolescente. Se sim, as candidatas e candidatos são habilitados e devem aguardar o momento em que uma criança ou adolescente esteja disponível para adoção.

Grupo de Apoio Adoção Consciente

A jornalista e presidente do Grupo de Apoio Adoção Consciente (GAACO), Adriana Milczevsky Rendak, conta que o trabalho do grupo é realizado com o objetivo de suprir demandas e necessidades de pretendentes, mães e pais adotivos e órgãos públicos envolvidos no processo de adoção em Curitiba e região.

O grupo executa o trabalho de apoio e preparação de famílias para o processo de adoção desde 1998, com a iniciativa de sua fundadora, Hália Pauliv de Souza, uma das primeiras pessoas a realizar uma adoção legal no Brasil. Há dez anos, o grupo foi reconhecido como instituição e segue executando o seu propósito.

Atualmente, o grupo possui diversos projetos que ajudam as famílias que estão em processo de adoção, mas o principal deles é a criação do aplicativo A.DOT, um projeto de busca ativa, o primeiro app de adoção do Brasil, que tem o objetivo de conectar crianças e adolescentes com as famílias interessadas.

O aplicativo pode ser encontrado na AppStore e no Google Play

O aplicativo, que facilita a aproximação entre pretendentes habilitados no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e crianças e adolescentes em busca de um lar, está presente em oito estados do Brasil. No app, as crianças e adolescentes podem compartilhar vídeos e fotos contando as suas histórias e, com isso, famílias podem ser formadas de forma simples e eficiente.


Texto: Laura Carlotto Borro

Revisão: Melissa Diniz Medroni
Fotos: Acervo pessoal
Coordenação: Rubiane Barros Barbosa Kreuz
CCS/TRE-PR


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