Nesta quarta-feira (23), a assessora de Inovação e Acessibilidade, Claudia Afanio, representou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, na audiência pública sobre o papel das igrejas para promover a inclusão e o acolhimento de pessoas neurodivergentes. Realizado na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep), com transmissão ao vivo pelo YouTube, o encontro contou com a participação da embaixadora de acessibilidade do TRE-PR, Pietra Silvestri.

Em seu discurso, Claudia Afanio destacou que a inclusão é um dos pilares da gestão 2024/2025 da Justiça Eleitoral do Paraná. Ela ressaltou que, nas eleições do ano passado, a atuação do TRE-PR ocorreu em três eixos, visando incentivar a participação de pessoas com deficiência (PcD) como eleitoras (informando sua condição no cadastro eleitoral de forma a garantir a acessibilidade no dia da votação), candidatas (com a promoção de capacitações) e mesárias (por meio de campanha de incentivo). “Das 6 mil PcD que trabalharam no pleito em todo o Brasil, mais de 2 mil eram do Paraná, o que representa em torno de 32% do total”, salientou.

Ela reforçou ainda que, durante todo o processo, a Justiça Eleitoral do Paraná contou com o apoio de diversas igrejas e representantes religiosos, que contribuíram com a apresentação das campanhas para os fiéis e a divulgação das iniciativas do TRE-PR em seus meios de comunicação, inclusive por meio de entrevistas com autoridades, servidoras e servidores do Tribunal. “Isso nos ajudou a chegar na sociedade para que as pessoas confiassem no nosso trabalho”, completou.

Durante o evento, foram promovidas trocas de experiências e debates sobre as iniciativas já desenvolvidas voltadas às pessoas com deficiência e destacadas as adaptações necessárias para que as igrejas se tornem efetivamente locais de acolhimento físico e espiritual. A audiência pública, que integra as ações do Abril Azul (mês de conscientização sobre o autismo), reuniu religiosos, representantes do poder público e da sociedade civil, especialistas e famílias atípicas.

Com informações da Assembleia Legislativa do estado do Paraná

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