TRE-PR participa do evento “Colorindo nossas Resistências”, promovido pelo TRT-PR
Evento, realizado nesta sexta-feira (4), contou com a presença da desembargadora Claudia Cristofani e da servidora Mariana Arakawa

Nesta sexta-feira (4), a juíza-membro da Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), desembargadora Claudia Cristina Cristofani, representou o presidente do TRE-PR, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, no evento “Colorindo nossas Resistências”, realizado na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR). A servidora Mariana Arakawa, mulher trans e travesti e membra da Comissão de Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação do TRE-PR (CPEAMS TRE-PR), foi uma das palestrantes do evento, em painel intitulado “Diversidade e combate à discriminação no ambiente de trabalho”. O evento ainda contou com a presença do servidor do TRE-PR Paulo Cézar Ribeiro, também integrante da CPEAMS TRE-PR.

Com início às 9h, o encontro contou com a participação dos movimentos Grupo Dignidade, ANTRAJUS, Gilda e Comissão de Diversidade da OAB-PR, que distribuíram materiais e interagiram com o público presente. A iniciativa buscou discutir o combate ao preconceito e à discriminação que atinge a comunidade LGBTQIA+.
De acordo com a servidora Mariana Arakawa, que também integra a Articulação Nacional de Trabalhadoras e Trabalhadores do Sistema de Justiça (Antrajus), ações como a proposta pelo TRT-PR são fundamentais para a mudança da realidade. “O evento de hoje, a exemplo do evento ‘Visibilidade trans e a antidiscriminação no sistema de justiça’, realizado no TRE-PR em janeiro deste ano, foi uma ótima oportunidade para sensibilizarmos as pessoas sobre a nossa vivência e sobre a necessidade de ações estruturantes que garantam a dignidade e os direitos das pessoas LGBTQIAP+, sobretudo das pessoas trans, no sistema de Justiça”, declarou Mariana.
Entenda a sigla LGBTQIA+
A sigla LGBTQIA+ representa uma ampla gama de identidades e orientações sexuais, incluindo Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queer, Intersexo, Assexuais, Pansexuais, não binárias e outras expressões de gênero e sexualidade. Ela reflete a diversidade da comunidade e sua luta por inclusão e igualdade.
Embora pareça recente, a sigla é uma evolução do termo GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes), usado nos anos 2000. Com o tempo, incorporou letras para abraçar mais identidades, reconhecendo a complexidade das experiências humanas. Possui os seguintes significados:
- Lésbica (L): refere-se a mulheres que se identificam como mulheres e têm atração afetiva e/ou sexual por outras mulheres.
- Gay (G): geralmente designa homens que sentem atração afetiva e/ou sexual por outros homens.
- Bissexual (B): pessoa que se sente atraída, emocional, romântica ou sexualmente, por indivíduos do mesmo gênero ou de gêneros diferentes, muitas vezes chamada de “bi”.
- Transexual, Transgênero, Travesti (T): engloba pessoas cuja identidade de gênero não corresponde ao gênero atribuído ao nascer. “Trans” é um termo guarda-chuva.
- Queer (Q): representa indivíduos que desafiam normas heterossexuais e cisgêneras, rejeitando rótulos tradicionais em um ato de resistência.
- Intersexo (I): pessoas nascidas com características sexuais (cromossomos, genitais ou glândulas) que não se encaixam nas definições binárias de masculino ou feminino. O termo “hermafrodita” é obsoleto e não deve ser usado.
- Assexual (A): indivíduos com pouca ou nenhuma atração sexual, abrangendo um espectro diverso que não se define por ações, mas por vivências pessoais.
- Mais (+): o símbolo “+” indica que a diversidade vai além das letras da sigla, acolhendo outras identidades e expressões de gênero e sexualidade.
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