Neste sábado (24), em alusão à “Campanha 24 Horas pelo Glaucoma”, promovida pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), será realizada uma maratona on-line de conteúdos informativos com o propósito de mobilizar a sociedade para a importância do diagnóstico precoce, do combate à desinformação e do fortalecimento das políticas públicas de saúde ocular.

O evento on-line, transmitido ao vivo pelo YouTube e pelo site oficial da campanha, a partir das 9h, contará com a participação de especialistas que abordarão temas como fatores de risco, uso correto de colírios, direitos dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e novas tecnologias no tratamento da doença.

Campanha

Durante o mês de maio, as fachadas do edifício-sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e do Fórum Eleitoral de Curitiba estão iluminadas na cor verde em apoio à campanha. A ação tem como objetivo conscientizar a população sobre o glaucoma, uma doença silenciosa e crônica que é a principal causa de cegueira irreversível no mundo.

Segundo o CBO, entre 1% e 2% da população mundial convive com o glaucoma. Até 2040, estima-se que mais de 111 milhões de pessoas poderão ser afetadas pela doença. No Brasil, mais de 1,7 milhão de pessoas já vivem com a condição, que muitas vezes só é diagnosticada quando há perda significativa da visão.

A presidente do CBO, oftalmologista Wilma Lelis, destaca que o glaucoma precisa ser identificado o quanto antes: “Quanto mais cedo o tratamento começa, maiores são as chances de manter a doença sob controle. Os exames preventivos ajudam não só a detectar o glaucoma, mas também outras doenças oculares que não apresentam sintomas no início”.

O que é o glaucoma?

O glaucoma é uma doença que afeta o nervo óptico, responsável por levar as informações visuais ao cérebro. Na maioria dos casos, está associado ao aumento da pressão intraocular, o que danifica o nervo progressivamente. O dano é irreversível, mas pode ser evitado com tratamento adequado e contínuo. Os principais grupos de risco incluem pessoas com mais de 40 anos, com histórico familiar da doença, além de indivíduos negros, asiáticos e pessoas com miopia em grau elevado.

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