O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou, nesta segunda-feira (20), a edição de 2023 da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher. O objetivo da campanha é reforçar o compromisso da Justiça com a promoção de políticas de igualdade de gênero e de combate à violência doméstica.

Neste ano, o CNJ se unirá à campanha Cartoons Contra a Violência, do Supremo Tribunal Federal (STF), apoiada pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP) e pela agência Leo Burnett TM. Lançada no dia 4 de outubro, as instituições reúnem cartunistas de todo o país para dar visibilidade à questão e trazê-la ao centro do debate.

A campanha é inspirada na ação mundial, iniciada em 1991, chamada 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher  (Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres), que começa no dia 25 novembro. Símbolo da ação, as mariposas foram escolhidas em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, assassinadas em 1960, na República Dominicana. 

Violência contra a mulher

No Brasil, uma mulher é vítima de violência a cada quatro horas, segundo dados do boletim da Rede de Observatórios da Segurança. Em 2022, o país registrou 1.437 mulheres vítimas de feminicídio, em que 61,1% dos casos eram de mulheres negras e 38,4% brancas.Em meio a esse cenário, o CNJ intensificou a estruturação de Políticas de enfrentamento à violência de gênero e redução de desigualdades. Entre essas medidas, a Resolução CNJ n. 492/2023 estabeleceu a obrigatoriedade de capacitação de magistradas e magistrados, relacionada a direitos humanos, gênero, raça e etnia, em perspectiva interseccional.

Texto: Assistência de Jornalismo com informações do CNJ
Foto: CNJ
Tratamento de imagem: Assistência de Comunicação Visual
Por: Assessoria de Imprensa
Publicado em: 20/11/2023 - 17:32

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